Por: Paola Benevides
Se for pra sumir, eu assumo
Se for pra descer, eu descendo
Se for pra crescer, eu acrescento
Se for pra sonhar, eu assombro
Se for pra compor, eu acompanho
Se for pra mentir, eu faminto
Se for pra sair, eu me mando
Se for pra ficar, eu me finco
Se for pra alegrar, eu me manco
Se for pra temer, eu me meto
Se for pra parir, eu me parto
Se for pra calor, eu me ardo
Se não for, nem vou
Se não dor, nem sou
Se não mar, nem nado
Se não vago, nem ando
Se não calo, nem ouço
Se não bebo, nem danço
Se nem amar, não vivo
Se nem sonhar, não canto
Se nem quiser, não dou
Se nem mulher, não marcho
Se nem casar, não ligo
Se nem bater, não revido
4 comentários:
Louvável!
Valeu meeesmo!
Abração
MFinholdt
Valeu foi tua louvável lembrança!
Outro abraço imenso, amigo.
Paola, realmente ótimo teu texto, tirando o suco das palavras e ao mesmo tempo fincando-as com garra`Parabéns.Cecilia
Cecília, grata pelas palavras sobre meus su(l)cos de garra. Apenas gosto de brincar com a despretensão das possibilidades. Beijos!
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