por Rafael Noris
Lucinha me olhava. Tinha as pernas finas e as mãos, delicadas. Parecia-se com a boneca que carregava. À noite, seus pais sairiam:
- Posso tomar conta dela, assim ela brinca com minha filha.
Brincou. Mas às 21h53 mandei a minha dormir. Era a noite da Lucinha. E depois dela, Lucinha nunca mais me olhou.
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