por Marcelo Finholdt
Mote
Pensou tanto sobre
a vida,
Que acordou
perante a morte,
Logo a foice deu
partida,
Foi-se assim,
pensou sem sorte.
Glosa
Pensou tanto
sobre a vida
No regaço das
manhãs,
Sob o sol
sentiu-se forte,
Cultivou idéias
vãs...
Pensou muito,
sonhou tanto
Que acordou
perante a morte,
Em seus braços,
acalanto,
Sem destino,
rumo ou norte.
Pensou sempre,
de saída,
Bem sem laços,
sem afãs,
Logo a foice deu
partida,
Repartindo então
seu clã.
Agiu sempre a
natureza
Mutilando a vida
aos cortes,
Foi-se a vida
com beleza,
Foi-se assim,
pensou sem sorte.
Um comentário:
Mote eterno: a morte. A gente vive pensando nela.
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