(Bebedouro SP 20/09/2012 - Arredores da UNIFAFIBE)
Por Marcelo Finholdt
Toda vez que de longe escutava um ouvido
Logo alguém já dizia: É da rua esquisita!
Toda vez que um olor visitava a alma aflita
Logo alguém respirava: Enfim fez-se o sentido!
Toda vez que ventava o arrepio era tido
Logo alguém pressentia: Ah! Na pele bonita!
Toda vez que distante enxergava Lolita
Logo alguém se entregava: Ah! Saía polido!
Toda vez que o sabor da maçã era o gosto:
Logo alguém desgostava; esquecia, sumia,
Logo alguém já voltava e provava no rosto.
Toda vez que Lolita assombrava essa via:
Logo alguém misturava; aquecia-se exposto,
Logo alguém se borrava; esfriava e tremia.
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