(Cantiga de Escárnio-09/2010)
Por Marcelo Finholdt
Mote
Certa
Bruxa com vassoura
Espalhava
a bruxaria,
Tinha
pose de Senhoura,
Encantava
a velharia.
Glosa
Espalhava
a bruxaria
Com seus olhos verdes d’água,
Todo o asilo então gemia
Quando a tal erguia a anágua.
Encantava
a velharia,
Pois noviça assim, de fato;
Sempre quente: nunca fria
Era mesmo o melhor prato!
Tinha
pose de Senhoura,
Mas foi vista então sem capa,
Quando os velhos, na salmoura,
Revelaram que era Sapa!
Certa
Bruxa com vassoura?
A vassoura foi sozinha,
Quem saltou da manjedoura
Foi a gorda coradinha!
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