ILUSTRAÇÃO: Alan Carline
MEA CULPA
Por Marco A. de Araújo Bueno
Pequena multidão, eclética;
Congraçamento cúmplice,
Acolhedor, homogêneo.
De fronte à Matriz, ascética,
Jovem estirado num banco
Recobra-se (temporal crise epilética).
Ergue-se do caos; constrangimento;
Disfarça a cicatriz da baba, ao lado
De gente alheia a seu momento.
Meus olhos acompanham; acaba
Ali, empático, nosso sofrimento sumido
No meu distanciamento, antiético, assim?
Pois ajeitando cabelo em face pálida,
Por fresta entre vultos e ruído em volta,
Volta e crava os olhos justo em mim.
Por Marco A. de Araújo Bueno
Pequena multidão, eclética;
Congraçamento cúmplice,
Acolhedor, homogêneo.
De fronte à Matriz, ascética,
Jovem estirado num banco
Recobra-se (temporal crise epilética).
Ergue-se do caos; constrangimento;
Disfarça a cicatriz da baba, ao lado
De gente alheia a seu momento.
Meus olhos acompanham; acaba
Ali, empático, nosso sofrimento sumido
No meu distanciamento, antiético, assim?
Pois ajeitando cabelo em face pálida,
Por fresta entre vultos e ruído em volta,
Volta e crava os olhos justo em mim.
5 comentários:
Vivian escreveu:
"Gostei demais." (Facebook/GO)
Certeiro.
Gostei muito do "Mea Culpa", Marco.
E, complementando, o Luiz, é preciso.
Abraço do Homero.
Até cambalei!
Muito bom pai!!! E a ilustração do Alan, nem se fala...
Tentei publicar comentário no blog, mas não consegui, esqueci minha senha no Google...
E no mais tudo certo?! E os tratamentos, decidiu um rumo a tomar?!
Rodrigo M. Bueno {por e-mail}
Postar um comentário