À família Finholdt
Bom é bem viver em Minas!
De alambique em alambique,
Nos botecos das esquinas,
Minha mente quer que eu fique.
Tento sempre em outro estado
Restaurar as tais enzimas,
Volto sempre para o fado,
Nos botecos das esquinas.
De alambique em alambique
Perfumado bebo, caio,
Elegante, fino e chique...
Neste pique então desmaio.
Minha mente quer que eu fique
Neste pique então curtido,
Exalando, neste dique
O meu fígado cozido.
Logo destilado fico
Sem o efeito de endorfinas,
Sem enzimas, sem penico...
Bom é bem viver em Minas!
Um comentário:
A ti, caro bom poeta feito em Minas, dedico meus tim-tins cearenses! Vivas à ardente água que nos dá versos!
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