Por Marcelo Finholdt
(Soneto em verso alexandrino)
Marieta rezava e queimava outra vela,
Outra vela passava onde o tempo queimava,
A oração de Marieta então nada ajudava,
Pois apenas rezava e esquecia – se bela.
Marieta jamais quis abrir as janelas,
Mas tocava na fresta escondida da vida,
Esperava um milagre, um afago, guarida,
Pois apenas gemia ela ainda era Donzela.
Marieta não tinha a coragem das “loucas”,
Enxergava – se sã, mas de fé reprimida
Em voz alta rezava até então ficar rouca.
Marieta mantinha a vontade escondida,
Mas com vinho e cerveja às três horas e poucas
Esfolava sua greta em cenouras compridas.
Calíngua
Marieta rezava e queimava outra vela,
Outra vela passava onde o tempo queimava,
A oração de Marieta então nada ajudava,
Pois apenas rezava e esquecia – se bela.
Marieta jamais quis abrir as janelas,
Mas tocava na fresta escondida da vida,
Esperava um milagre, um afago, guarida,
Pois apenas gemia ela ainda era Donzela.
Marieta não tinha a coragem das “loucas”,
Enxergava – se sã, mas de fé reprimida
Em voz alta rezava até então ficar rouca.
Marieta mantinha a vontade escondida,
Mas com vinho e cerveja às três horas e poucas
Esfolava sua greta em cenouras compridas.
Calíngua
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