Tempo!
Por Wlaumir Souza
O tempo é sujeito
É categórico
Oculto nas horas alegres
Explicito nos ensejos mortais
Ladrão que se furta - nos roubando
Larapio do que?
De si mesmo.
Desonesto!
Sempre a sussurrar, qual amante em pleno gozo
- Você tem muito tempo!
Assim, segue-se
O Amor fica para amanhã
O declarar-se, para depois
O Sorriso, retardado
O abraço, na espera
O maior simulacro do tempo
Fazer-se presente a todo momento
No presente, o passado sutil
No futuro, o presente se entende
Longos cabelos loucos o do tempo
Envolve-nos, nos fascina
Para que depois
Descubramos
O tempo?
Se foi!
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