Mote
Não mais sei se xingo ou se amo.
Será que amo e não mais finjo?
E se finjo não reclamo,
Pois reclamo e à pena tinjo.
Glosa
Despeitada e com enganos,
Doce amiga e confidente,
Não mais sei se xingo ou se amo
Este... homem inocente.
Será que amo e não mais finjo?
Este tal... inconsequente,
Pelo qual eu quase infrinjo,
Meus conceitos mais latentes.
Tento, finjo que não sinto,
E se finjo não reclamo,
Esse amor, tenaz, distinto.
Então clamo: Vem meu amo!
Quanto mais a vida passa,
Mais eu amo mesmo e cinjo,
Vou, reclamo que ele faça...
Pois reclamo e à pena tinjo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário