Por Marcelo Finholdt
O Poeta é maldito, ultrajado, culpado!
Toda a culpa recai sobre o mais sorridente;
Ultrajado prossegue o seu rumo humorado
E o maldito de fato a amolar o tridente!
O poeta é maldito e culpado, ultrajado!
Todo ultraje é uma forma arrogante e indecente;
Mal falado percebe a conversa de lado
E os culpados na fé de que são coerentes!
O Poeta ultrajado é culpado e maldito!
Todo dito maldito anuncia um Profeta;
E os culpados na lida e feitura do mito!
Ultrajado e culpado é maldito o Poeta!
O Poeta é este asceta, este mito bendito;
Sem seus trajes, sem culpa a cumprir sua meta!
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