Texto e ilustração: Paola Benevides
Colouco-me ante a TV.
Como toda personagem de má fé,
Somos agentes da passiva.
E haja prestidigitação ventríloca para ficarmos de pé.
Saímos do ventre aos chutes, caminhando em passos de mágica:
(Plim-plim!)
Calo-me nos sapatos devido à muita pressão.
Comunisto-me de vermelho até que Chegue vara criminal.
(Ensanguecida)
Cego-me, sigo-lhes, cerco-me de vazio.
Um não-lugar me posiciona nesse mundo remoto.
Vou presa fácil. Nunca percontrole.
Estupor e frio de um olhar mecânico:
Tão bem és tu, por um fio.
3 comentários:
A globolização mata mais que as DSTs contaminando a cultura, a massa.
Texto pós-moderno, acabei de ler e não sai direito da primeiridade, a sensação da vertigem...
Trocadilhos e negritos me a[pro]fundaram nesta orgia semiótica.
A teve lesa? Isto eu não sei, não comunisto-me, nem capitalisto-me...
;-)
Eu, recém-chegada ao país deleuzico, vencendo ainda o espanto, a estranheza, a provocação...só me resta queimar meus restos de solidão entranhada, neste dia de inverno que requereria conversas transoceânicas, e transmitir aos amigos da Chaleira os parabéns, pelo sétimo mês de existência/persistência. Sem depressão. Cecilia Prada
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