23 junho 2011

O ESTORVO DA TROVA!


Por Marcelo Finholdt

Nos estouros das bexigas,
Nas cervejas, raparigas,
Ensambando e arrefercendo.

Agostar demais a vida,
Na Bahia... intrigante,
Ensambando e arrefecendo.

Arrefecendo e ensambando,
Mais amante nos amores,
Ensambando e arrefecendo.

Refazendo, recordando,
Nos amores desta vida
Ensambando e arrefecendo.

Sambando sempre sambante,
Inconstante, inconsequente,
Ensambando e arrefecendo.

Vivente, morrente o bastante,
Nesta vida refrescante:
Ensambando e arrefecendo!

Um comentário:

Marco Antônio de Araújo Bueno disse...

Finholdt,depois de me apoquentar com teu mote para um micro,de consultar-me sobre o micro, abandona o micro e lança o leitor-hipócrita num retumbante arraial de feudo.Pura expertise! Loas ao medievo das alaúdes e às saias erguidas nos desvãos.Poema não me estrova. Boa!

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