15 agosto 2013

BACANTES, BACO E AS BACANAIS






por Marcelo Finholdt


Era o Éter da vela estendida entre os céus
Que explicava o porquê desta bela folia:
Entre as velas de cor, entre os vinhos gemia
E sentia prazer sem sequer ver-se em véus!

Ela estava sedenta e pedia mais mel,
Hora não existia: era noite e era dia
Era dia e era noite ela sempre insistia
E deus Baco espiou, entregou o anel.

Era a Ninfa fogosa e evitava falar
Dos aromas sutis, da paleta de cores.
Era azul, era verde e era o céu todo o mar.

Essas flores, sabor; esse odor com olores
Excitava e instigava o total paladar
E esses polens no mel fecundavam mais flores.


  



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