Por Guilherme Salla
Nada, vejo o não.
Aparece, desaparece.
A vista é clara,
límpida, translúcida.
Nada, a paisagem
insípida, incolor,
o vazio preenchido.
Nada, um risco
na retina opaca
reflete em vão
um resto de luz.
Nada, o navio naufraga.
Nada vê o olho aberto
boiando na cara.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário