Por Guilherme Salla
Nem tudo o que a lembrança quer
Que de mim eu faça
É o que eu agora idéio
E nem tudo que hoje odeio
Faz parte dos meus amores de criança.
É da natureza da ficção a vida relatada
E a memória, artista solitária,
Contenta-se com palmas unitárias
Neste ato em que foi vaiada.
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Viva a mentira!
Arte das artes,
Mãe da mais íntima alegria.
Salve a madrasta da razão!
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