31 maio 2010

IDÉIO MENTIRAS

Por Guilherme Salla




Nem tudo o que a lembrança quer


Que de mim eu faça


É o que eu agora idéio


E nem tudo que hoje odeio


Faz parte dos meus amores de criança.


É da natureza da ficção a vida relatada


E a memória, artista solitária,


Contenta-se com palmas unitárias


Neste ato em que foi vaiada.

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Viva a mentira!


Arte das artes,


Mãe da mais íntima alegria.


Salve a madrasta da razão!

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