Texto e ilustração: Paola Benevides
Caí do girassol em pólen e éter. Aleijei-me borboleta. Eu que era anjo, no topo do mundo estava. Bobalegre, girando. Mundo-cão correndo atrás do próprio rabo. Fauno deus, mal fadada fauna em nada una. Derruba pelo caminho do meio na ida zen volta: levei topada logo na pedra de luz. Topázio Al2[(F,OH)2SiO4]: a batizei com o som dos olhos. Alguns me percebem fada agora. Outros chamam varinha de condão o que já foi um choro de olho só, estalactiteado. Uso como arma branca. De neve, nas mãos se desmancha no sentido do rápido... Findo o polo sul desnorteado.
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