http://www.youtube.com/watch?v=jX6scRCadGI
Por Marcelo Finholdt
(À Rayanne Finhöldt)
Mote
Sempre só e, muito além,
Procurava ser poeta...
Sem amor, sequer de alguém,
Sem recursos, sem facetas.
Glosa
Numa senda, sem vintém,
Sem cavalo nem destino,
Sem amor, sequer de alguém.
Um sorriso repentino!
Repentino era o sorriso!
Sem recursos, sem facetas,
O poema... indeciso,
Foi deixando as etiquetas.
Procurava ser poeta...
Sem saber que produzia
Versos nobres, malaguetas,
A instigar quem os ouvia.
Senhorinha, mineirinha,
Os poetas, logo quem...
Descreveu, nas entrelinhas,
Sempre só e, muito além.
3 comentários:
lindo!!!!!!!! senhorinha também de meus pensamentos...
Caríssimos!
Faltou o link da canção, que também inspirou-me a escrever este poema.
Fiquei com esta música em meus pensamentos por toda a quarta feira, mas não lembrava bem a letra, apenas fragmentos. Na madrugada, já no dia da postagem, conversava com Rayanne Finhöldt, via msn. Ela inspirou-me a fazer versos - estava num dia ruim - e também mandou o link da canção, que é do Guinga, na voz de Nana Caynni - Senhorinha.
http://www.youtube.com/watch?v=jX6scRCadGI
Abraços a todos, amo-os.
Marcelo Finholdt
Perfeito primo! Muito honrada pela linda homenagem!Obrigada de coração! Esse coração cascudo e desbaratinado...
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