O AVARENTO
Por Alvaro Posselt
Detesto dever para alguém, mais ainda para um avarento. O vendedor de coxinhas ia toda tarde na firma. Fiquei devendo dois reais a ele.
Morreu. No velório, O filho da mãe de olhos abertos me secando.
Agora não devo mais nada. Peguei duas moedonas e pus nas vistas dele.
{D'A Brisa é Você' -antologia}
4 comentários:
Hahaha. Ótimo!
Literalmente com o $$ nos olhos!
Ehehehe
Valeu!
Nossa! Adorei isso! Adorei!
Álvaro, que bom te ver no De Chaleira. Um ótimo espaço com, agora, outro ótimo escritor e poeta. Parabéns amigo e força. Abraço do Homero.
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