13 julho 2011

O AVARENTO

O AVARENTO

Por Alvaro Posselt

Detesto dever para alguém, mais ainda para um avarento. O vendedor de coxinhas ia toda tarde na firma. Fiquei devendo dois reais a ele.
Morreu. No velório, O filho da mãe de olhos abertos me secando.
Agora não devo mais nada. Peguei duas moedonas e pus nas vistas dele.


{D'A Brisa é Você' -antologia}

4 comentários:

Isabel Furini disse...

Hahaha. Ótimo!

Marcelo Finholdt disse...

Literalmente com o $$ nos olhos!

Ehehehe

Valeu!

Pam disse...

Nossa! Adorei isso! Adorei!

Homero Gomes disse...

Álvaro, que bom te ver no De Chaleira. Um ótimo espaço com, agora, outro ótimo escritor e poeta. Parabéns amigo e força. Abraço do Homero.

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