01 agosto 2012

LIMITES






LIMITES


O poeta é ser de coisas certinhas: linhas.

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Tenho ódio do poeta:
preguiçoso e lascivo,
avarento, ainda por cima -
economiza palavras,
lápis e papel,
arrima versos na parede da esquerda
(como se fosse modesto, low-profile) ,
só para mascarar ambição que o faz projetar-se despudoradamente até o fim da aléia almiscarada do jardim das palavras tortas,
e ir se banqueteando, no escuro, de emoções requintadas
(e roubadas - e roubadas! ).




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