07 setembro 2010

CERTAS ALEGRIAS

CERTAS ALEGRIAS

Por Bia Pupin

Renata em um passeio pelo shopping em busca de um sapato. Encontrou um lindo na vitrine. Dias de promoção 50% de desconto, um número menor que o seu, comprou.
A vendedora ofereceu mais um e outro. Ela levou o vermelho. Quando tranquilamente provou em casa, sem a pressão da vendedora devidamente treinada para isso, percebeu o evidente, ele a incomodava.
Sucumbiu na tentação masoquista.
O esquema das férias de Renata foi de tédio, espera e decepção.
Sabia o que iria encontrar em casa, um vago mau humor na tentativa de se entreter com algo.
Quanto custa ser feliz? Perguntou-se Renata. E quanto dói não conseguir...
Nada mais fácil do que ficar em casa esperar Otavio, que sem nenhuma pressa volta do trabalho, mesmo sem um presente, sem agrados, por mais que ela negue, havia certa apreensão e um suspiro - hoje ( ainda! ) alguma coisa poderá mudar.
Disso tudo, ela tirou uma alegria masoquista, quando vestiu sua camisola.

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