06 setembro 2010

ÚBERES



Uma rubrica rasa
na escrita.
Rota, frouxa, murcha.

Rosto suspeito
e as tetas,
de fora,
balançam,
pingando leite.

Pó, aos pós-modernos
solúveis em água.
Às mamas sensíveis,
a saliva agride.

Uma rústica raça agreste.

.

2 comentários:

Anônimo disse...

Mesmo com essa umidade no seio do poema, ele é meio cabralino; pois não? Bravo!

Anônimo disse...

Há um tanto de Cabral e outro tanto de caprino mesmo...

Obrigado por comentar!

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