03 abril 2011

N'ESTANTE JÁ

N'ESTANTE JÁ - 01

Por Tonhão Gusta

(Estava na estante)

Fico impostável por ser indisciplinável, mas quando furarem o cronograma desta espelunca literodiversa , ah - ler-me-ão goela a dentro. Nem sempre lavra minha, que não sou de todo maluco, mas um Indriso (espécie de soneto que faz sístoles com dois tercetos e diástoles com dois versos isolados e sobre cujo concurso, aqui, interessa-me bradar) porreta como este abaixo, por exemplo, de um chaleira que pegou o geinst do espírito da coisa, não me furtarei a furtar e publicar:

Quebra-pratos


ilu

aí os vento de Oyá Iansã tira os taco do chão

no lufa-lufa

arrasta as alma e as tira da chinela

ó iabá

pra cima e pra baixo

no lufa-lufa

troca tudo de lugar

epa-hei!

troca tudo de lugar

aí os vento de Oyá Gbalé quebra os prato e logo as folha seca

vai parar noutro riacho : sempre cada vez melhor

epa-hei Oyá!*




4 comentários:

Anônimo disse...

Eu curti, meu santo-de-cabeça também

Vítor Queiroz disse...

... dum chaleira o quê? Chaleira pra mim só a bica da minha peita, ó.
Quem fez essa bagaça fui chô, viu?

Odaléia a Rainha da Samarcada

Anônimo disse...

Não fora por teu talento,Odaléia,ter-me-ia,assim,exposto; quebrado meu cioso anonimato aqui?Desengavetai, chaleiras mornos! Nem que seja de desaforo. Desenguiça a tíbia fibra, por fim, já que todo arquivo é burro e ferocidade literária é cousa que prezo. Eia!
Tonhão Gusta Fo

Vítor Queiroz disse...

Ah, chaleiras safados... o meu nome é Romeu.
Os velso é meu.
Cairão todos os dentes de quem postou e de quem solapou os comentários dessa bagaça.

Dudu Pobre, o rimador.

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