Marco, urdindo |
SMS - SEM MENSAGEM, SEQUER
Por Marco A. de Araújo Bueno
Ao poeta e microcontista M.Finholdt
Enviar-te-ia 'mensagem de texto'; literária, sem devir-mensagem; sem nenhuma serventia.
[Microconto monofrásico de dez palavras urdido em 16/Outubro/2011 ; inédito]
6 comentários:
A questão da Função da Literatura numa historieta brevíssima, mas com mesóclise, ponto-e-virgulas e tudo! De
onde vem o parâmetro das 10 palavras, afinal?
E apaga-la-á por ser tão à toa? Ahhh...
Dez palavras foi apenas aproximativo que usei no doutorado,vide as seis,do Dinossauro de Monterroso.Aprendi:
1.Cortar potencializa e limite decimal ajuda;
2.Há peças maores e menores,como tudo na vida e
3.Quanto mais especializada uma banca acadêmica maior a 'miopia', mas isto é outra hestória.
Quanto ao Noris, se texto- mantê-lo-ia; se fast-food, comê-lo-ia
Touchée!!!
Bem no espírito do Fragmentália, lipoaspirando as gorduras pra tudo ficar sequim(1).Em bom manoelês - "Uso as palavras para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão (...)"
In Memórias Inventadas, p. 47 ;2010 ed. Planeta
(1)Ref. ao autor citado em tweet de Homero Gomes.
Salve, salve!
Dom Cacone!
Grato pela homenagem em relação ao meu TCC acerca do minimalismo.
Percebo que a produção de micronarrativas esmera o escritor. Uma micronarrativa bem produzida tem brilho, um brilho semântico singular, inversamente proporcional 'a sintaxe reduzida.
Isto é mágico.
Estou nas teorias linguísticas (estruturalismo, gerativismo e funcionalismo), que ajuda valiosa é esta! Logo contarei com sua força também.
Um abraço e obrigado.
Marcelo FInholdt
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