Por Marco A. de Araújo Bueno
BALISAS
Por Marco A. de Araújo Bueno
Há distância em teus olhos
De lonjuras tão lilases.
De parecer que os olhos comprimem
Horizontes ao infinito.
De parecer com os versos que fito
E que rimam com nada;
Ressoam ao infinito, distâncias...
Lonjuras comprimidas por lábios de rocha.
Os olhos dizem sim;
Os lábios – nunca .
E o soneto se finda num terceto faltante.
Um comentário:
Vi disse...
Nas "imperfeições" também há beleza. Lindo o seu soneto capenga.
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