24 janeiro 2012

BALISAS

 Balisas

Por  Marco A. de Araújo Bueno










BALISAS


Por Marco A. de Araújo Bueno



Há distância em teus olhos



De lonjuras tão lilases.



De parecer que os olhos comprimem



Horizontes ao infinito.







De parecer com os versos que fito 



E  que rimam com nada;



Ressoam  ao infinito, distâncias...



Lonjuras comprimidas por lábios de rocha.







Os olhos dizem sim;



Os lábios – nunca .



E o soneto se finda num terceto faltante.











Um comentário:

Anônimo disse...

Vi disse...
Nas "imperfeições" também há beleza. Lindo o seu soneto capenga.

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