13 abril 2012

TEMPO


Tempo!


O tempo é sujeito
É categórico
Oculto nas horas alegres
Explicito nos ensejos mortais

Ladrão que se furta - nos roubando
Larapio do que?
De si mesmo.

Desonesto!
Sempre a sussurrar, qual amante em pleno gozo
- Você  tem muito tempo!

Assim, segue-se
O Amor fica para amanhã
O declarar-se, para depois
O Sorriso, retardado
O abraço, na espera

O maior simulacro do tempo
Fazer-se presente a todo momento
No presente, o passado sutil
No futuro, o presente se entende

Longos cabelos loucos o do tempo
Envolve-nos, nos fascina
Para que depois
Descubramos
O tempo?
Se foi!



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