Desenho por Felipe Stefani
Desertor no Deserto*
Por Marco A. de Araújo Bueno
PARTE I
Doze anos, palestino fronteiriço, dois de treino. Paramentou-se: explosivos, celular...
“Desertor no Deserto” – PARTE II
Ao toque, sacou dispositivo junto. Sucumbiu; deserto. Tel-Aviv/paraíso - Doze km!
*Título: "Desertor no Deserto" (inspirado no filme "Paradise Now", de Any Abu-Assad-2005")
Autor: Marco Antônio de Araújo Bueno
[Comentários de Marco Antônio de Araújo Bueno:
Para a minha Coluna - BREVIDADES - - Microconto de dez palavras dividido em duas partes. Cabe ao leitor, diante das circunstâncias históricas recentes, planejar seu próprio modo de recepção da peça. Para tal, deve programar o distanciamento ideal entre as leituras das respectivas partes (I e II) do microconto e não se deixar iludir, seja pela extensão, seja pelo teor da matéria narrada. Conjecturas avizinhadas são oportunas. ]
4 comentários:
Bem oportuno, marco, assisti palestra na Cultura, recente, sobre o que pensa um homem-bomba
Ab
O comentário do autor me atrapalhou a leitura. Deve der feita, penso eu, como a de um microfilme. Só entendi que a bomba foi acionada em resposta AO TOQUE do celular depois de muitas leituras isoladas. No filme, o palestino não aciona a bomba e entra num ônibus urbano, num final muito sinistro.
O ringtone de um celular em bolsa alheia, tipo M.Teló, pode explodir a cabeça de árabes e esraelenses...Mesmo fora do Islã!
Paula Miasato - Porra... Curti este texto aí! hehehe!!!
Postar um comentário