02 agosto 2013

ALFORRIA

Alforria

Por Wlaumir Souza

A liberdade que me concedes não era esperada
Não foi planeta
Arquitetada
Usas do teu livre-arbítrio
Foge

Nunca me ouvistes
Digo-te
- Casa?
Ouves
Casa.

Nunca me vistes
Apenas no retorno
No contorno

Sou-te grato pela liberdade
Afinal
No início
O amor subjuga, subjulga, submete
O amor concede poder,

Liberto por ti
Digo apenas
Segue a dor que escolhestes
De condenado a seguir apenas a natureza
Envelhecer e entristecer
Sendo o que nunca fostes

O que realmente és somente eu vi
Teus pais temem
Tua família acoberta

No limiar do silêncio
Respondo-te
Segue
Encontra-te na verdade da tua mentira

No grito do silêncio
Digo apenas
Tudo poderias ser
Agora segue a natureza
Trabalha para ter o que te foi concedido
Sem graça




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