A cabeça é oca e a Terra... Não gira bem.
Sem eira nem beira, vomita dentro do capacete astronauta.
Aqui, quando se planta bananeira em terreno alheio, já é guerra.
Invasão espacialta. Olhos fora da órbita.
ET, telefone, minha casa, Spielberg, iceberg'n'3D.
BBB is watching you! I want you for U.S. army!
Televisão virou janela armada em missão de paz.
Mas a minha vive fechada. Eu zen que nela jaz.
Enquanto vão armando o corpo em silicone-míssil.
Rabo de saia de cometa suicídio, mãe que mata.
Há um gás carbiônico a provocar acidentes.
No ranger dos dentes tem ácido sísmico.
Teus deuses estão feridos. Teus irmãos, metralha.
Prepotentes queridos, fizeram um seguro-funerária?
Atrapalha mais a carne do que Cristo ressurreito em coelho de Páscoa. Ovo chocado com calda de cometa.
Povo chocado com a própria alma.
3 comentários:
Aindo ouço o ruído da estática pós-leitura...
devaneio sobre a sociedade brasileira? Sobre a sociedade no geral? Sobre a sociedade do meio de nosso convívio social?
Talvez um pouco de tudo isso.
Há ervas lisérgicas nestes chás que você nos tem oferecido. A subversão da linguagem subverte a realidade com... a realidade.
Este transpoema parece uma batedeira onde a gente é batido... saímos vivos, mas zonzos de informação.
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