Achares
Por Vivian Marina
Nela mesma... mas nela mesma quem? Escrita? Casa? Ela? Isso não importa, o "quem" permanecer-se-á interrogativo aos gostos e desgostos do acaso. O que cabe é dizer das entranhas, do cá de dentro dela. Do cá dentro nela. Cá-nela. Canela em pó e em pau perfumando escrita, casa, ela.
Não se afobe, os aromas e sabores que se desprendem da canela e habitam boca e nariz são delicados e marcantes. Canela especiaria, parte corpórea e um cá bem juntinho nela. Lambem-se os espalhamentos de sílabas, letras, bordões e frases aformoseando-a, escrita, casa. Drummond diria que apenas um arabesco abraça as coisas, sem reduzi-las.
Arabesquemos, pois, o que envolve os pensamentos. Deixemos a escrita como os torrões de açúcar, que frágeis como são, adoçam ao derreter. Explicações e pormenores ficam ao gosto do "quem" e dos patinhos de borracha.
Pois, afinal, para quê servem mesmo os patinhos de borracha? Sei lá, respondeu relutante. Não pré-conceitue, responda o que lhe vem à cabeça. Deixe me ver... eles alegram os banhos com seus jatinhos de água que saem pelo buraquinho, qüem-qüenzando por entre espumas, águas, cheiros e cantarolas escondidas, quase como se fossem coadjuvantes ou back-vocal! Não lhes dão o devido lugar nos banheiros que frequento, há uma alegria amarelada naquele objeto emborrachado e a sua inutilidade torna-se seu encanto.
Por Vivian Marina
Nela mesma... mas nela mesma quem? Escrita? Casa? Ela? Isso não importa, o "quem" permanecer-se-á interrogativo aos gostos e desgostos do acaso. O que cabe é dizer das entranhas, do cá de dentro dela. Do cá dentro nela. Cá-nela. Canela em pó e em pau perfumando escrita, casa, ela.
Não se afobe, os aromas e sabores que se desprendem da canela e habitam boca e nariz são delicados e marcantes. Canela especiaria, parte corpórea e um cá bem juntinho nela. Lambem-se os espalhamentos de sílabas, letras, bordões e frases aformoseando-a, escrita, casa. Drummond diria que apenas um arabesco abraça as coisas, sem reduzi-las.
Arabesquemos, pois, o que envolve os pensamentos. Deixemos a escrita como os torrões de açúcar, que frágeis como são, adoçam ao derreter. Explicações e pormenores ficam ao gosto do "quem" e dos patinhos de borracha.
Pois, afinal, para quê servem mesmo os patinhos de borracha? Sei lá, respondeu relutante. Não pré-conceitue, responda o que lhe vem à cabeça. Deixe me ver... eles alegram os banhos com seus jatinhos de água que saem pelo buraquinho, qüem-qüenzando por entre espumas, águas, cheiros e cantarolas escondidas, quase como se fossem coadjuvantes ou back-vocal! Não lhes dão o devido lugar nos banheiros que frequento, há uma alegria amarelada naquele objeto emborrachado e a sua inutilidade torna-se seu encanto.
Um comentário:
pato-lógico!
Postar um comentário