30 setembro 2010
SONETO DO INDULTO
Por Marcelo Finholdt
Garantiram que a vida seria divina,
Convenceram a massa a seguir seus preceitos,
Logo a massa gerou os mais vis preconceitos,
Por pensar igualmente ao odor das latrinas.
Conquistaram no verbo através das doutrinas:
Inocentes febris com espinhos no peito,
Mais velhacos da fé e demais insuspeitos
Elegeram Jesus e puseram batina.
Coroinhas também vestem roupas de santo,
Das batinas somente usufruem adultos.
Pobre Cristo a viver enrolado em seu manto...
Das batinas exala um fedor mal oculto
Coroinhas sem manto ecoando em seus cantos
E, com roupa de santo alguém ganha outro indulto!
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