14 fevereiro 2011

RASCUNHOS DE MIM MESMO #5 FINAL


Todo dia elaboro um novo verso para meu poema
supondo que minha vida é poesia
na última estrofe que compus só tem seu nome
feridas abertas jorrando sangue e pus.

De um impulso nasce o outro
toda obra tem seu preço na amargura
todo parto é uma nova vida
um golpe da vida no queixo do Eterno.

Agoro começo um verso, noutra estrofe, noutro ritmo,
verso livre, branco, sem presunção,
passei na provação da dor, sou novo Homem,
até que o meu banco me condene à nova danação.

Um comentário:

Cecilia Prada disse...

Parabéns, você é mesmo um poeta sensível. É bom te ler.

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