17 setembro 2011

DESABAFO DE ONÇA ÀS VARAS CURTAS



Frases soltas de gente despreparada em terreno mui fecundo só prolifera a mixórdia. São tais risadas e calças frouxas, incomodam, deslocam corpos por tamanha impropriedade. Há quem escreva como fale, transcrevendo ruídos de gases com sua maneira de pensar flatulenta. Emitem tolices. Cultivam toletes em forma de miolos. Pior também o zumbi que se pronuncia humano e ainda se farta desses cérebros alheios, sem se darem conta do mau-cheiro exalado por suas bocas após a comunhão com o escarrado, resvalado naquelas ideias de baixo calão, de baixar calção e obrar burras histórias. Influenciáveis por superfluidades. Estas pessoas sem senso deveriam nascer sem palavras ou, sob tortura, costurarem-lhe os lábios!

Por tantas ligações erradas, sotaques forçados, gritos de menino mal-criado por mães obtusas, por tanto gemido perdido dentro de falsos orgasmos, assobios de homens trabalhando alienados, histerismos de desamados, desafinos de desalmados, latidos de cães mal-tratados por donos em descalabro, acendam os candelabros, leiam e se calem, façam-me o favor!

Um comentário:

Francisco Coimbra disse...

Oi, você aí, seu texto me fez clicar na hiperligação e vir ver se tinha comentários, coisa que eu acho merece. Agora se põe no meu papel, vai lendo o que escrevo como sendo para ocê. Minha pronúncia até muda, quem sabe fica sertaneja. Prosa é para estas coisas também, está bem? Eu sei que sim, mas não custa perguntar. Bastava ter escrito, Parabéns! Uma coisa a seco, fica_ria sem piada. Agora que fiz a pia, vou deixar sem pingar, tapando o ralo com um tampão: - Continua coração!

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