DEZ TERCETOS
Por Álvaro Posselt
Noite de inverno
Um chopinho bem gelado
é servido no inferno
Não cresceu com fermento
Para o pão ficar grande
usei lentes de aumento
Acabei de chegar no bar
Se o fim do mundo for hoje
então vai ter de esperar
Noite do espanto
Fui baixar um arquivo
baixou-me um santo
Não tenho a mesma imagem
O espelho se espatifou
só de sacanagem
Tive um dia farto
Ao apagar a luz, minha sombra
tomou conta do quarto
Preso qualquer cachorro late
Se eu fizer o mesmo
então vai dar empate
Inteligência não me falta
Veja como é elevado
meu Q. I. em caixa alta
Cuecas e calcinhas
Estendidas no varal
Festa de São João
Entre arranhões e lambidas
para cuidar de tanto gato
precisarei de sete vidas
Um chopinho bem gelado
é servido no inferno
Não cresceu com fermento
Para o pão ficar grande
usei lentes de aumento
Acabei de chegar no bar
Se o fim do mundo for hoje
então vai ter de esperar
Noite do espanto
Fui baixar um arquivo
baixou-me um santo
Não tenho a mesma imagem
O espelho se espatifou
só de sacanagem
Tive um dia farto
Ao apagar a luz, minha sombra
tomou conta do quarto
Preso qualquer cachorro late
Se eu fizer o mesmo
então vai dar empate
Inteligência não me falta
Veja como é elevado
meu Q. I. em caixa alta
Cuecas e calcinhas
Estendidas no varal
Festa de São João
Entre arranhões e lambidas
para cuidar de tanto gato
precisarei de sete vidas
3 comentários:
Tercetos bem construídos e com uma pitada de humor. Adorei seus poemas Álvaro.
"Curti" muito esse:
Não cresceu com fermento
Para o pão ficar grande
usei lentes de aumento
Isabel
Maravilhoso seu poema, Alvaro!
Que bom humor!
Bjs e obrigada por participar do livre Criar.
SORRY
Quem diria que seria aqui o Fim?
Fiquei sério um bom momento, depois apetecia-me escrever: ri, mas só sorri :)
PARABÉNS!!
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